Monday, January 26, 2009

Integrantes

Nós No Bambu somos:

Ana Flávia Almeida traz na bagagem balé clássico, ginástica olímpica, jazz, sapateado e dança moderna, triatlon, escalada e remo. Pratica Integral Bambu desde 2000. Em 2006 entrou para o casting de potenciais artistas da companhia Cirque du Soleil. Nutricionista , terapeuta natural que trabalha na área de nutrição natural e ayurvédica. Sua habilidade é centrada na força e no vigor dos movimentos enérgicos.
(foto: Marcelo Dischinger)


Beatrice Martins é publicitária e acrobata profissional. Foi ginasta por 11 anos, participando da equipe da Seleção Brasileira de Ginástica Artística em diversos campeonatos nacionais e internacionais. Além do Bambu, também é acrobata circense, realizando diversos espetáculos no Brasil e exterior, desde 2001.
(foto: Hélio Rocha)




Bruno Prola é amante das multiplas manifestações da arte e mais um integrante que abraça a idéia de construir um vocabulário artístico nas estruturas de bambu. No diálogo-jogo entre dança contemporânea, capoeira, tai chi e palhaçaria busca elementos para enriquecer a movimentação e criar o inusitado em cena. Praticante de integral bambu há mais de três anos, é declaradamente um aprendiz, tanto no trabalho de elaboração e montagem de estruturas com bambu, quanto na abordagem médico-operário-artista da prática. Compôs o elenco do "Uirapuru Bambu", dançou com o N.E.M no Cometa Cenas do 2008 e participou de diversas montagens de estruturas pelo Brasil.
(foto: Alexandre Magno)


Nara Faria é atriz e arte-educadora licenciada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, vem atuando em espetáculos de destaque na cena nacional, sendo dirigida por nomes como Bárbara Tavares, Caísa Tibúrcio, Hugo Rodas e William Lopes. Sua pesquisa cênica baseia-se na fusão entre técnicas circenses (palhaçada, malabarismo e acrobacia aérea), a dança oriental e a atuação. Ministra oficinas em Brasília e diversas cidades brasileiras, produzindo e dirigindo montagens experimentais.
(foto: Alexandre Magno)




Poema Mühlenberg atuou em peças teatrais, publididade e televisão. Praticou balé clássico, jazz, dança contemporânea, balé moderno, dança de salão e dança negra contemporânea. Foi Conselheira Juvenil do PNUMA. Integrante do casting de potenciais artistas do Cirque du Soleil. Além de produtora de Nós No Bambu, é designer e diretora de arte em cinema e publicidade. Pesquisa diversas posturas orientadas por seu contorcionismo, criando um repertório exclusivo de habilidades e movimentos.
(foto: Hélio Rocha)


Roberta Martins é professora de Integral Bambu. Sua formação artística perpassa: teatro, dança e a poesia . Pesquisadora graduada em Antropologia, foi bolsista do Núcleo de Estudos Transdisciplinares Sobre a Performance – UnB. Roberta desenvolve sua atuação com ênfase na dramaticidade dos movimentos. Orienta-se pela linha de pesquisa de dança pós-moderna.
(foto: Hélio Rocha)



Vítor Martim desde criança, praticante de diversos esportes radicais. Formado em Engenharia Florestal. Estudou dança contemporânea. Representa, atualmente, a força masculina de Nós No Bambu. Vítor enfatiza sua pesquisa em movimentos de força e grande impacto visual, inovando com movimentos inéditos em artes similares.
(foto: Hélio Rocha)

Nós somos Nós No Bambu

Nós No Bambu fomos gestados em Brasília e somos a face artística da atividade física denominada Integral Bambu, também brasiliense, criada pelo professor de Educação Física Marcelo Rio Branco, no ano de 1999. Marcelo sistematizou sua arte em suspensão após anos de estudos de culturas antigas e práticas em diferentes atividades físicas - como artes marciais, ioga, pilates, alongamento, massagem, treinamento em árvores, entre outros.
Nós No Bambu pesquisamos sistematicamente nossa linguagem, criando e aprofundando formas, métodos e técnicas, sendo pioneiros em nosso ofício. Inicialmente, pequenas festas e eventos realizados em Brasília contavam com aparições do grupo. As apresentações ganharam reconhecimento, o que trouxe convites para executar performances em eventos de grande porte. Nossa solidificação e reconhecimento de público em Brasília conquistou destaque na imprensa local e nacional. Em 2005 recebemos do FAC - Fundo de Arte à Cultura, da Secretaria de Estado de Cultura do DF, recursos para execução do nosso primeiro espetáculo, Contrastes. Um absoluto sucesso de público e crítica.
Nós No Bambu estamos continuamente em estágio de pesquisa para novas movimentações nos bambus, em cima, embaixo, subindo, girando, pulando, descendo, puxando e empurrando.

Foto: Hélio Rocha/2007

Friday, January 16, 2009

Subi no bambu e vi que era bom!

Um homem subiu na árvore. E viu que era bom. Nessa conversa de corpo com tronco, brincou, massageou-se, conscientizou-se, fortificou-se, dançou, criou. De tão bom, quis que outras pessoas também aproveitassem. Mas como?

Daí aconteceu o segundo encontro, com o Bambu. Essa gramínea admirável, recurso renovável, abriu um universo de possibilidades. O homem inquieto criou aparelhos de bambu no quintal de casa, e chamou os amigos. E os amigos viram que era bom e foram chegando mais amigos.

Esta brincadeira teve ponto de partida na cidade de Brasília, em 1999. O inventor é Marcelo Rio Branco, professor de Educação Física. A prática, ele batizou de Integral Bambu, que nasceu com a missão de integrar o humano à natureza. E disse mais, o praticante de Integral pode desenvolver três “profissões”: médico, operário e artista.

Ao médico, cabe a cura, a massagem, a consciência corporal. Ao operário, a habilidade de se movimentar nas vias em suspensão, o condicionamento físico. Ao artista, a liberdade de expressar-se corporalmente sobre estruturas de bambu.

Nós No Bambu é o grupo de acrobatas que levou a sério a brincadeira de fazer arte nos bambus. Desde 2001, faz performances pelo Brasil. Em 2005, apresentou sua primeira montagem, Contrastes. Agora, Nós No Bambu, protegido pela geodésica de Lúcio Ventania, alça seu vôo mais ousado: Uirapuru Bambu – espetáculo performático.

"Um dia, enquanto subia em uma mangueira percebi a riqueza de possibilidades motoras e experiências que podia ter se seguisse o “caminho” do estudo sistemático de situações na árvore. Assim começou a história da Integral Bambu. O bambu foi o material coerente para que pudesse “construir as minhas árvores” e reproduzir as situações de suspensão que desejava, é exótico, acolhedor, de fácil manejo, bonito, flexível e resistente. A fim de atingir os objetivos que traçava, fui construindo estruturas feitas de bambu para dar aula, fazer exercícios, aprender a andar suspenso, fazer massagem, expressar movimentos artísticos, ou para simplesmente subir. A Integral Bambu vem se aperfeiçoando com o decorrer do tempo, movimentada pela diversidade de propostas, pela característica de ambiente criativo e libertário. Utilizando da construção constante e da diversidade cultural das pessoas que praticam, formamos o movimento da Integral Bambu." Marcelo Rio Branco


foto Marcelo Dischinger

Thursday, January 15, 2009

Uirapuru Bambu - espetáculo performático

foto Alexandre Magno

Uirapuru Bambu é ambientado no universo amazônico, em meio a mitos indígenas e seres arquetípicos. Livremente inspirado no Uirapuru, o espetáculo narra os mistérios da mata, que silencia ao canto desta ave rara. Sua melodia transforma a floresta, que desperta em novo ritmo.

O cenário envolvente do espetáculo é dominado por uma cúpula geodésica de bambu de 11 m de altura. Nela, um xamã bebe a ayahuasca, chá sagrado usado milenarmente pelos indígenas sul-americanos. Então, tem início um rito performático do qual todos participam. No centro, a Cia. Nós No Bambu, única em seu ofício, desenvolvendo acrobacias aéreas sobre esculturas de bambu.

2.400 pessoas tiveram a oportunidade de presenciar as apresentações gratuitas de 11 a 14 e de 19 a 21 de setembro de 2008, na Arena do Memorial dos Povos Indígenas de Brasília. Foram arrecadados 7.200 kg de alimentos, os quais foram distribuídos às Obras Sociais do Grupo Espírita Guillon Ribeiro, da Cidade de Santa Maria; e a três etnias indígenas: Kariri-Xocó, Fulni-Ô e Tuxá, residentes na Reserva Indígena do Bananal, Santuário dos Pajés (Brasília/ DF).

O processo de criação e o espetáculo foram captados e transformados em vídeo documental, que será lançado em breve, com tiragem de 1.500 cópias e distribuição gratuita para divulgação da dança em suspensão.

Abaixo, uma foto do próprio, Uirapuru-Verdadeiro (Cyphorhinus [aradus] modulator).