foto Alexandre Magno
Uirapuru Bambu é ambientado no universo amazônico, em meio a mitos indígenas e seres arquetípicos. Livremente inspirado no Uirapuru, o espetáculo narra os mistérios da mata, que silencia ao canto desta ave rara. Sua melodia transforma a floresta, que desperta em novo ritmo.
O cenário envolvente do espetáculo é dominado por uma cúpula geodésica de bambu de 11 m de altura. Nela, um xamã bebe a ayahuasca, chá sagrado usado milenarmente pelos indígenas sul-americanos. Então, tem início um rito performático do qual todos participam. No centro, a Cia. Nós No Bambu, única em seu ofício, desenvolvendo acrobacias aéreas sobre esculturas de bambu.
2.400 pessoas tiveram a oportunidade de presenciar as apresentações gratuitas de 11 a 14 e de 19 a 21 de setembro de 2008, na Arena do Memorial dos Povos Indígenas de Brasília. Foram arrecadados 7.200 kg de alimentos, os quais foram distribuídos às Obras Sociais do Grupo Espírita Guillon Ribeiro, da Cidade de Santa Maria; e a três etnias indígenas: Kariri-Xocó, Fulni-Ô e Tuxá, residentes na Reserva Indígena do Bananal, Santuário dos Pajés (Brasília/ DF).
O processo de criação e o espetáculo foram captados e transformados em vídeo documental, que será lançado em breve, com tiragem de 1.500 cópias e distribuição gratuita para divulgação da dança em suspensão.
Abaixo, uma foto do próprio, Uirapuru-Verdadeiro (Cyphorhinus [aradus] modulator).
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